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Fundação Aperam Acesita abre inscrição para Edital de Projetos 2020

Iniciativas serão apoiadas nas regiões de atuação e abrangência da Aperam no Vale do Aço e Vale do Jequitinhonha

 

Estão abertas as inscrições para o  Edital de Projetos 2020 da Fundação Aperam Acesita.  O Edital tem como objetivo incentivar o desenvolvimento de projetos e iniciativas sociais que propiciem a melhoria das condições de vida das comunidades localizadas nas áreas de atuação da Aperam South America e Aperam BioEnergia. As inscrições podem ser realizadas até o dia 20 de setembro.

Diferentemente de anos anteriores, o Edital 2020 terá procedimento de inscrição online, em função da pandemia. Organizações interessadas deverão baixar os formulários no site da Aperam ou solicitá-los pelo e-mail  O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. . A leitura cuidadosa de todas as informações constantes no Regulamento Geral pelos participantes é indispensável para que todas as orientações sejam seguidas corretamente.

Os projetos que serão inscritos no Edital deverão ter foco em pelo menos uma destas áreas: práticas de educação, formação e informação; ambientais e ecológicas; qualificação profissional e geração de renda; cidadania e direitos humanos. Podem participar pessoas jurídicas sem finalidade econômica, regularmente constituídas, com pelo menos um ano de funcionamento. 

“Temos como compromisso o desenvolvimento sustentável dos municípios localizados nas áreas de atuação da Aperam. Por meio do Edital de Projetos da Fundação Aperam Acesita, conseguimos apoiar instituições e associações que estão desenvolvendo ações sociais para promover a melhoria das condições de comunidades das regiões do Vale do Aço e Vale do Jequitinhonha”, explica o presidente da Fundação, Venilson Vitorino.

Desde sua criação, em 2012, o Edital de Projetos já beneficiou mais de 10.000 pessoas, com mais de 90 projetos selecionados. Iniciativas foram apoiadas nas regiões do Vale do Aço e Vale do Jequitinhonha, com projetos voltados para a melhoria da qualidade da educação e do atendimento prestado pelas organizações, fomento à cultura, qualificação profissional e geração de renda.

No ano passado, a Fundação Aperam Acesita contemplou o maior número de projetos aprovados já apoiados pelo Edital desde sua criação, contribuindo com 14 organizações sociais e beneficiando um público de quase 3 mil pessoas. As organizações que receberam apoio direcionaram as iniciativas em todos os focos abordados pelo Edital, sendo que os projetos relacionados à cidadania e direitos humanos tiveram predominância.

O Instituto Presbiteriano do Vale do Aço (IPREVAL) participou do Edital de Projetos 2019 com o projeto “Pintando o Sete”. A iniciativa capacitou 30 jovens em situação de vulnerabilidade social para o mercado de trabalho como pintores profissionais. “Desenvolvemos esse projeto para suprir a carência de profissionalização de jovens localizados em Timóteo e Coronel Fabriciano. Hoje três meses após o curso ter finalizado alguns dos alunos já estão empregados na área”, conta Cristiane Martins, que coordenou a iniciativa.

No Vale do Jequitinhonha, o projeto “Água, um direito de todos”, promoveu a melhoria do fornecimento hídrico na região e beneficiou diretamente 28 famílias na comunidade quilombola de Quilombo e Santiago. “Com os recursos do Edital de Projetos 2019, conseguimos garantir a continuidade do abastecimento dos moradores do Quilombo e renovar a rede da comunidade de Santiago, que era antiga e não estava em bom estado de conservação. Estamos muito gratos e felizes com o resultado da parceria”, comemora a presidente da Associação Quilombola de Quilombo (Aspoqui), Ana Moreira dos Santos.

O Projeto “Trabalho, Renda, Sustentabilidade e Inclusão no Campo” da Associação dos Apicultores de Minas Novas (AAPIMN),  por meio dos recursos do Edital de Projetos, viabilizou matéria-prima e equipamento de segurança para os produtores desenvolverem a atividade apícola na região. “Nosso objetivo é promover o uso múltiplo da floresta para fortalecer de forma sustentável a cadeia produtiva do mel. Com as técnicas de manejo mais adequadas e os materiais necessários, conseguimos aumentar de forma significativa a produção no ano passado, gerando mais empregos e renda para o município”, ressalta José Júlio Lourenço Sampaio, presidente da AAPIMN.

 

Serviço:

Edital de Projetos 2020

Inscrições: até 20 de setembro

Edital:  O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.  ou baixados no site: 

https://brasil.aperam.com/sustentabilidade/fundacao-aperam-acesita/editaldeprojetos/

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Dr. Sebastião Gusmão: Liberdade e dignidade humana

A liberdade, e a dignidade dela decorrente, é a essência do ser humano, o que o torna, segundo o filósofo grego Protágoras, a medida de todas as coisas. No DIÁLOGOS, Platão coloca justamente Protágoras relatando o mito grego da criação dos seres vivos. Os deuses criaram os animais, atribuindo a cada espécie certos dons naturais e uma posição específica em um cosmos ordenado. Mas, no final, não sobra nenhum dom nem nenhum lugar particular para os seres humanos. Para compensar essas carências, é concedido ao homem a possibilidade da liberdade e do conhecimento para superar a ausência de dons e procurar seu lugar na natureza. O devido uso da liberdade determina a dignidade do homem e seu lugar privilegiado no mundo, acima dos demais animais e próximo dos deuses. E para sempre, liberdade, conhecimento e dignidade humana caminham juntos.

Esta narrativa mítica é racionalizada pela filosofia grega. Para a corrente dominante do pensamento grego, o cosmos, do qual fazemos parte, é ordenado e compreendido pela razão humana. E a dignidade humana consiste em usar o conhecimento para colocar-se em harmonia com este cosmos ordenado.

Na narrativa judaica, Deus criou o homem como um ser perfeito e imortal. Mas, devido à desobediência a Deus, tornou-se um ser degenerado, mortal e que carrega para sempre a culpa do pecado original. O cristianismo substitui a filosofia grega durante a Idade Média e Santo Agostinho, que marca a filosofia medieval, leva ao extremo a maldição bíblica. Define o homem como um ser marcado pelo pecado e pela culpa, e que nunca mais poderá desejar a realização de um destino digno na terra devido sua natureza degradada. O que resta é desprezar a vida terrena, que nada vale, e obedecer aos mandamentos divinos para garantir uma imortalidade celestial e evitar uma eternidade infernal.

Uma mudança de paradigma, uma ruptura fundamental com o mundo antigo, vai ocorrer no século 15 com Giovanni Pico della Mirandola (1463-1494) . Ele recoloca o homem no centro do universo (antropocentrismo) e restabelece sua dignidade. Para isso reinterpreta a narrativa bíblica do Genesis sobre a criação do homem, fundindo-a com o mito grego. No DISCURSO SOBRE A DIGNIDADE DO HOMEM, escrito em 1486 (quando tinha a idade de 23 anos), coloca Adão como um ser livre, digno, nobre e centro da criação, ao narrar: “Deus tomou o homem como obra de natureza indefinida e, colocando- o no meio do mundo, falou-lhe deste modo: Ó Adão, não te demos nem um lugar determinado, nem um aspecto que te seja próprio, nem tarefa alguma específica, a fim de que obtenhas e possuas aquele lugar, aquele aspecto, aquela tarefa que tu seguramente desejares, tudo segundo o teu parecer e a tua decisão”.

Este discurso é o princípio fundador do humanismo e do renascimento e vai influenciar toda a filosofia posterior. Nele é formulado, pela primeira vez, a ideia moderna de liberdade, quando afirma que não existe natureza humana nem nenhuma ordem natural à qual o homem deva adequar-se. A especificidade do homem decorre de ele estar fora da natureza, pois tem a faculdade de transformar por sua livre vontade as limitações naturais e construir sua própria história.

Giovanni Pico della Mirandola teve como objetivo libertar o homem das amarras medievais e restituir-lhe a dignidade. Pagou o preço da ousadia com a perda da própria liberdade. Foi declarado herético pelo Papa Inocêncio VIII, sendo o primeiro autor a ter  um livro impresso banido pela igreja. Fugiu para a França, onde foi preso e, para não enfrentar a inquisição, renunciou a seus escritos. Morreu aos 31 anos de idade, assassinado.

No século seguinte, Étienne de la Boétie (1530-1563) escreveu o DISCURSO SOBRE A SERVIDÃO VOLUNTÁRIA (em 1548, quando tinha 18 anos de idade), que também iria marcar o mundo ocidental. Ele constatou que da mesma forma que a liberdade, a servidão também faz parte de nossa natureza. Isso é observado no fato absurdo da servidão voluntária de um povo ao poder de um líder que oprime este mesmo povo. A alienação junto à multidão, sob o jugo de um tirano, leva à suposta segurança, e a liberdade incomoda porque está próxima da solidão. Parece ser mais seguro pertencer ao rebanho do que ser responsável solitário pelo próprio destino. Assim, os próprios cidadãos, por ignorância e fraqueza moral, voluntariamente se submetem à tirania.

A vida em sociedade só pode ser digna em sistema politico compatível com nossa natureza livre, ou seja, a democracia. E hoje, ouvimos vozes arrogantes clamarem por regimes totalitários, que sempre levaram a humanidade à ruína. Querer reviver tais regimes seria negar nossa própria essência de seres livres e transformar o passado em coveiro do presente, ignorando a história. Totalitarismo significa perda da liberdade e, consequentemente, da dignidade humana. 

O humanismo moderno está assentado nas premissas de que Deus criou o universo ordenado (cosmos) e colocou em seu centro o homem, criado semelhante à própria divindade. Mas Copérnico nos tirou do centro do mundo; Darwin mostrou que o homem é apenas um animal como os demais, fruto da evolução ao acaso; a física moderna destruiu o cosmos organizado e instalou o caos; e, finalmente, Nietzsche declarou que “Deus morreu”. Desta desconstrução parece não ter sobrado nada da dignidade do homem como um ser especial. Mas, o próprio processo mental dessa desconstrução evidencia o que restou: nossa mente livre e criadora. Restou o homem solitário, privado de qualquer transcendência ou ideal, em um universo silencioso e irracional. Mas livre para conduzir sua existência. 

A liberdade começa onde termina a ignorância, pois o ignorante só pode imaginá- la como ausência de amarras externas. Este aspecto, embora fundamental, não esgota o conceito de liberdade. Não estar acorrentado não nos torna livres. As correntes são feitas sobretudo de pensamentos. A liberdade envolve a capacidade de pensar criticamente e fazer escolhas com base no conhecimento e na responsabilidade. A ignorância, que gera o medo, o preconceito e as ilusões falsamente reconfortantes nos aprisiona. E a educação, a aquisição de conhecimento, é libertadora.

A liberdade é limitada pela condição humana e especialmente por nossa natureza social. Nossa vida é quase só convivência. Daí a necessidade da ética para estabelecer o bom convívio social e garantir a liberdade de todos. E a liberdade passa a ser o direito de fazer tudo aquilo que não é prejudicial e nem limita a liberdade dos outros.

Por sermos autônomos e indeterminados, uma grande responsabilidade pesa  sobre nossas ações. Somos parte do universo e temos que usar nossa mente livre e criadora para viver em harmonia no mundo. A desarmonia é castigada pela própria natureza. Assim, um simples vírus passou a pautar nossas vidas. Quando Prometeu deu  o fogo à humanidade, Zeus o castigou, pois o domínio do fogo colocava o homem muito acima dos demais animais, causando um desequilíbrio que poderia fazer mal à natureza. E parece que o sábio pai dos deuses tinha razão. Muitos cientistas acreditam que a destruição das florestas com o fogo doado por Prometeu está na origem da atual pandemia. Na verdade, Prometeu doou o fogo e o conhecimento. A culpa é nossa de não usar o conhecimento. E sem conhecimento não existe liberdade responsável, e a floresta amazônica terminará em chamas. E nós também, pois foi a floresta que nos gerou e nos mantém.

A dignidade humana está assentada em nossa mente livre, geradora de conhecimento, para determinar nosso destino e procurar desvendar o universo. Somos nosso próprio artífice e o próprio universo refletindo sobre si mesmo. Que nada nos defina, que nada nos sujeite, e que a liberdade continue sendo nossa essência. 

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ACODEF - Associação Comunitária de Defesa das Famílias do Bairro Fazendinha, realiza grandes parcerias de sucesso

A ACODEF, Associação Comunitária de Defesa das Famílias do Bairro Fazendinha vem desenvolvendo um importante papel na área  social, fortalecendo o trabalho comunitário.  Através de sua rede de parceiros, aqui estão algumas das principais ações nesse momento da pandemia.

Através de parceria com a Aperam e 5 Costureiras voluntárias foram confeccionar mais de 900 máscaras para distribuição gratuita para as famílias do Bairro Fazendinha,  secretaria de Saúde e para o Asilo São Vicente de Paulo.  

Em parceria com o PROSESC, Projeto Semear Esperança de Carbonita  foram distribuídos 172 kits de alimentos e 172 kits de  higiene por meio do  apoio ChildFund Brasil. Ainda em parceria com PROSESC, foram beneficiada 113 famílias  por meio do apoio do Instituto Reação, através da Campanha Vencendo Juntos com um vale alimentação no valor  mensal de R$100,00,  por um período de 3 meses.

Foram distribuídas mais 7 cestas básicas através da doação do empresário Islei da Hidraulita.

Em parceria com a Gélia Pinto uma Itamarandibana que mora nos Estados Unidos que nunca mediu esforços para nós ajudar, Gil Pinto do transporte escolar e Companhia do Lanche ganhamos e colocamos todo o piso do salão da sede.

A equipe ACODEF ainda destaca o importante papel que ela teve juntamente com a comunidade no pedido da construção da quadra  em reunião com o prefeito no início de 2019 onde ele saiu com data marcada para o início da obra. A equipe ACODEF agradece imensamente todos os parceiros e voluntários que não mediram esforços para ajudar quem mais principalmente nesse momento crítico que estamos passando.

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Clínica Odontológica Karine Chaves: Medo de dentista pode passar de pai para filho

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Sem perceber, os pais podem passar traumas que carregam durante a vida para seus filhos, quase como uma herança. Isso acontece também com a consulta no dentista. Pensando em tranquilizar a criança, as frases “não precisa ter medo” e “não vai doer nada” podem ser o início de uma carga de ansiedade desnecessária.

“Você não precisa preparar seu filho para o pior, ele nunca foi ao dentista e nem desconfia que talvez vá doer. Deixe-o ter a experiência dele, limpa, sem influência das suas expectativas”, aconselha a pedagoga Julia Milani, que faz orientação de pais e filhos na Assessoria Educacional Terceiro Passo.

Se a criança perguntar como é ir ao dentista, a especialista dá a dica de os pais dizerem que é como um médico que vai cuidar da boca, que escova os dentes com uma pasta com gosto de tutti frutti. “Depois que ela já tiver saído da consulta, é ótimo conversar sobre a experiência, saber o que ela achou da visita ao dentista”, diz. 

É preciso ter em mente que a experiência que os adultos passaram na infância em uma cadeira de dentista pode não ser mais realidade hoje em dia. Isso porque os consultórios e procedimentos passaram por muitos processos de modernização para garantir mais conforto para o paciente.

Esse é um papel muito importante do pai, já que muitos filhos se espelham nas atitudes da figura paterna para tomar suas decisões.

Em caso de dúvidas, procure seu dentista e veja a melhor forma de abordar esse tema que é tão importante para a formação de seu filho.

A Clínica  Karine Chaves  está localizada na Praça Santa Cecília, 226, bairro São Geraldo, em Itamarandiba. Para agendar seu horário, é só ligar nos telefones (38) 3521-2343 ou 9 9997-4743.

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Nota Oficial da Arquidiocese de Diamantina sobre a procissão de São Cristóvão, em Itamarandiba

O Arcebispo Metropolitano de Diamantina, Dom Darci José Nicioli, emitiu Nota Oficial nesta quinta-feira, 06 de agosto, referente a interceptação da procissão de São Cristovão, no último dia 25 de julho, na cidade de Itamarandiba (MG). Veja a nota a baixo. 

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Confirmado mais 01 caso de Covid-19 em Itamarandiba. Totalizando assim 20 pessoas. 18 estão recuperadas

Hoje terça-feira, 04/08/20, foi incluído mais um caso de Covid-19 positivo o município. Trata-se de pessoa idosa, 81 anos, sem histórico de viagem e nem contato direto com pessoas de outra municipalidade. A paciente, que é portadora de cardiopatia e hipertensão arterial, procurou atendimento hospitalar no dia de hoje (04/08) com tosse, dor de garganta e desconforto respiratório. A pessoa em questão encontra-se internada e todos os contatos diretos estão sendo colocados em isolamento e serão acompanhados por equipe do Centro de Referência à Covid-19 do município de Itamarandiba. 

Informações na íntegra podem ser averiguadas na Nota Informativa de Nº11/2020

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