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Durante coletiva realizada na tarde dessa segunda-feira (9/1), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou que está investigando 23 casos suspeitos de febre hemorrágica aguda. Destes casos, 16 tiveram respostas laboratoriais positivas para febre amarela e os outros seguem em investigação. 

Dos 23 casos, 14 evoluíram para o óbito e estão sendo investigadas as causas dessas mortes.  Cerca de 15 municípios das regiões de Teófilo Otoni, Coronel Fabriciano, Manhumirim e Governador Valadares estão em alerta devido a esses casos.

Para o subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde, Rodrigo Said, a situação é de atenção. “A notificação desses casos põe o Estado em alerta. Apesar desses 16 casos terem dado positivo para febre amarela, em exame laboratorial, ainda está sendo realizada uma investigação epidemiológica com as famílias, históricos de vacinação e deslocamentos desses pacientes, entre outras informações complementares importantes, para confirmação a final dos casos”, explicou.

As amostras foram encaminhadas para a Fundação Ezequiel Dias (Funed) e os resultados serão divulgados após a investigação epidemiológica. Os testes para o diagnóstico estão sendo realizados no laboratório da Funed. Dentre as doenças sob suspeita estão a febre amarela, dengue, leptospirose e febre maculosa. 

Ainda segundo Rodrigo Said, as ações de prevenção e controle contra a febre amarela estão sendo desencadeadas principalmente nos municípios acima citados e em outros de Minas Gerais que já apresentam registros de epizootias (morte de macacos) em 2016 e 2017, mesmo sem confirmação laboratorial. 

“Entre as ações, estamos intensificando a vacinação contra febre amarela, atualização dos cartões de vacinação dos moradores das referidas localidades, potencializando as formas de divulgação sobre as medidas de prevenção e controle da febre amarela, além da importância da vigilância sentinela com as epizootias”, disse. 

De acordo com a diretora de Vigilância Epidemiológica, Janaína Fonseca, nessas localidades o bloqueio vacinal está sendo seletivo. “Para a vacinação da população dessas regiões com casos prováveis estão sendo avaliados caso a caso. Se a pessoa tomou uma dose, será encaminhada para receber a segunda. Se não tiver tomado nenhum dose, receberá as doses necessárias para imunização permanente”, diz Janaína. 

Em situação de surto, como está acontecendo nesses municípios, a contra-indicação da vacina é só para casos de imunodeprimidos, alérgicos grave a ovo e pessoas que vivem com HIV/Aids com carga viral elevada. Fora esses casos, toda a população será imunizada.
Situação da doença em Minas Gerais

Em 2017 já foram notificados em Minas Gerais 23 casos por febre hemorrágica em Minas, sendo 16 casos considerados prováveis para febre amarela e 7 estão em investigação. Desse total, 14 evoluíram para óbito. Todos os casos notificados ocorreram em área rural, em pessoas do sexo masculino, com idade entre 7 e 53 anos, com início dos sintomas em dezembro de 2016.

O último caso humano autóctone (quando a doença é contraída dentro do estado) de febre amarela silvestre em Minas Gerais ocorreu, em 2009, no município de Ubá, e evoluiu para a cura.

Ações adotadas

Entre as ações que serão intensificadas estão: 

- Realização de ações educativas de mobilização social para eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti em municípios infestados, visando evitar a reurbanização da febre amarela no Brasil;

- Apoiar os municípios na investigação dos casos e nas ações de mobilização, controle e vacinação;

- Ampliar a oferta de vacina aos viajantes não vacinados que se destinem à Área Com Recomendação de Vacina no Brasil (ACRV) ou para países com risco de transmissão, pelo menos 10 dias antes da viagem;

- Intensificar a vacinação em municípios que são área com recomendação de vacina no estado, elevando assim as coberturas vacinais (CV), com priorização das populações de áreas rurais e silvestres, principalmente para aqueles indivíduos com maior risco de exposição (população de área rural, silvestre, pessoas que fazem turismo “ecológico” ou “rural”, agricultores, extrativistas e outros que adentram áreas de mata ou silvestres);

- Manter a população e profissionais de saúde informados sobre a doença e a importância da notificação de epizootias em primatas não humanos (PNH’s) como evento preditor do risco de Febra Amarela em humanos;

- Notificar e investigar oportunamente (até 24h) todos os casos humanos suspeitos, incluindo aqueles de doenças febris ictéricas e/ou hemorrágicas, óbitos por causa desconhecida e as epizootias de PNH’s;
 
Febre amarela

É uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por mosquitos, tanto em áreas urbanas e silvestres. Nas áreas urbanas essa transmissão se dá por meio do mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue, chikungunya e zika. Em áreas florestais, os principais vetores são os mosquitos Haemagogus e Sabethes. 

A transmissão acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra a doença é picada por um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano. Além do homem, a infecção também pode acometer macacos, que podem desenvolver a febre amarela silvestre e ter quantidade suficiente de vírus para infectar mosquitos e assim, infectar o homem.

As primeiras manifestações da doença são febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a doença. 

Prevenção

Segundo a diretora de Vigilância Epidemiológica, Janaína Fonseca, em ambas as formas da doença, silvestre ou urbana, a principal forma de prevenção é por meio da vacinação. “A vacina é recomendada a todas as pessoas, principalmente para aqueles que moram ou vão viajar para áreas com indícios de febre amarela. Está disponível, de forma gratuita, em todas as unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco. Ela é válida por 10 anos. As pessoas que não estiverem com doses em dia, precisam atualizar o cartão de vacina”, disse.

A vacina contra a febre amarela é ofertada no Calendário Nacional do SUS. O Estado conta atualmente com 300 mil doses em estoque e, também, já foi feito uma solicitação de reforço ao Ministério da Saúde de 150 mil doses da vacina para atender às ações de contingência e bloqueio nas regionais que solicitarem. As vacinas são fornecidas mensalmente pelo Ministério da Saúde e o país tem estoque suficiente para atender toda a população nas situações recomendadas.

Como a transmissão urbana da febre amarela só é possível por meio da picada de mosquitos, a prevenção da doença também se dá por meio da eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são: verificar se a caixa d’água está bem fechada, não acumular vasilhames no quintal, verificar se as calhas não estão entupidas, eliminar qualquer recipiente como pratos de vasos, latas e pneus contendo água limpa. Esses ambientes são ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos. Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados. 

Para eliminar o mosquito adulto, em caso de epidemia de dengue, chikungunya, zika ou febre amarela, deve-se fazer a aplicação de inseticida através do "fumacê”, além de outras medidas preventivas, como o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo. Os meses de dezembro a maio são o período de maior número de casos com transmissão considerada possível em grande parte do país. 

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Acesse e veja como concorrer a camisas da Banda Nova Vanguarda

A banda Nova Vanguarda formada pelos integrantes Breno Fernandes (guitarrista), Leonardo Sândalo (baixista), Nicolas Junior (atual baterista), Tiago Mendes (percussionista) e Willian César (guitarrista e vocalista), estão presenteando seus fãs através de uma promoção na net.

“Como agradecimento ao excelente ano de 2016, nós da banda Nova Vanguarda gostaríamos de oferecer esse presente a todos que colaboram para nosso trabalho. É fácil concorrer, os requisitos são: curtir a página oficial da banda, curtir a foto e compartilhar com três amigos, feito isso já estará concorrendo. Acompanhe a página e fique por dentro do trabalho e dos próximos brindes e sorteios”.

Acesse e siga as instruções de como participar e boa sorte!

https://www.facebook.com/bandaNewVanguard/?__mref=message

 

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Um surto de malária identificado no município de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, trouxe alerta para as autoridades sanitárias estaduais e preocupa a população. No dia 19 de dezembro foram confirmados pelos técnicos da Secretaria de Estado de Saúde (SES) seis casos de pessoas infectadas pelo Plasmodium vivax, uma das seis espécies de protozoários que infectam o homem com a doença e o mais comum dos micro-organismos.

Antes de Diamantina, todo o estado de Minas Gerais havia registrado oito casos em 2016. No ano de 2015 inteiro, foram apenas três, sendo que o último tratado em Diamantina foi em 2012 segundo o Datasus. O local que é tratado pela Diretoria de Vigilância Ambiental/Superintendência de Vigilância Epidemiológica Ambiental e Saúde do Trabalhador/Subsecretaria de Vigilância e Proteção à Saúde como o Local da Provável Infecção (LPI) é o garimpo de Areinha, que fica a 140 quilômetros do centro de Diamantina e tem uma população que chega a 2 mil garimpeiros, muitos deles vivem na sede do município

Todos os doentes estão sendo tratados com medicamentos específicos contra a malária, mas já receberam alta da Santa Casa de Misericórdia de Diamantina. “A área de alerta inicial são os (10) municípios de Diamantina, Couto Magalhães de Minas, sob jurisdição da SRS de Diamantina e Olhos D’Água da SRS de Montes Claros de acordo com as informações preliminares da equipe da SES/MG que encontra-se no local”, informa o alerta sobre o caso divulgado pela SES. O Garimpo Areinha é formando por pequenos garimpos que se estendem por 40 quilômetros ao longo do Rio Jequitinhonha. Não é uma atividade legalizada, pois o rio é tombado naquele trecho, mas há uma disputa judicial que envolve até mesmo questões humanitárias, dada a situação precária em que as famílias de garimpeiros que trabalham no Areinha vivem.

Já foram alertados todos os municípios de limite com o município de Diamantina e as áreas de municípios que possuem divisa ou estão ao longo do rio Jequitinhonha onde há atividade do garimpo. A nova equipe da prefeitura de Diamantina marcou para hoje uma reunião com a SES para se colocar a par das medidas que podem ser tomadas para garantir a segurança da população e o tratamento de possíveis doentes.

Até o momento, segundo o último informe da SES, houve o deslocamento de equipe para investigação e busca ativa de casos no local provável de infecção. Profissionais de saúde dos municípios estão sendo capacitados para o diagnóstico da malária. Medicamentos, kits diagnóstico e de medicamento específico e insumos para o tratamento dos casos estão sendo enviados, bem como material informativo sobre a malária para ser distribuído na área do provável local de infecção.

Está previsto também a adoção de medidas imediatas de prevenção e controle da malária no local, entre elas a borrifação com inseticidas dos LPI. Foi emitido também um alerta para todas as Unidades Regionais de Saúde e para o Ministério da Saúde alertar outros estados sobre a transmissão da malária na área de Garimpo de Areinha, já que há trabalhadores de várias regiões do estado e do país naquele local. Uma videoconferência para os profissionais de saúde sobre a vigilância e tratamento da malária também foi agendada para todas as Unidades Regionais de Saúde.

A malária é uma doença febril aguda. Das cinco espécies causadoras da malária humana, o Plasmodium falciparum, o mais letal, e o Plasmodium vivax, são os mais comuns no Brasil. Em poucos dias de infecção o P. falciparum propicia quadro grave, por isto, todo suspeito de malária deve, de imediato, ser submetido ao exame laboratorial. Já o Plasmodium vivax apresenta um quadro de clínico mais brando, de febre, mal estar, cefaleia, porém se não tratado o paciente pode levar a complicações e óbitos. Neste ano duas pessoas morreram de malária em Minas Gerais, as duas no município de Uberaba, no Triângulo Mineiro.

Os sintomas iniciais são comuns as diferentes espécies de plasmódio. O quadro clínico típico é caracterizado por febre, calafrios, fraqueza, cefaleia, mal-estar. É necessário o exame laboratorial, além disso, avaliação do histórico de deslocamento do paciente suspeito como o diagnóstico diferencial nos casos com febre, particularmente naqueles com história de viagens a áreas de risco. O diagnóstico correto só é possível pela demonstração do parasita ou antígenos relacionados no sangue periférico do paciente.

A malária ocorre de forma endêmica, principalmente na Região Norte do Brasil (nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), em outros países amazônicos, no continente africano e outras áreas tropicais. No Brasil, existe transmissão residual de malária no Piauí, no Paraná e em áreas de bioma da Mata Atlântica nos estados de São Paulo, Rio de janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Nessa área não endêmica, o Brasil registra menos de 1% do total de casos do país. Porém, a letalidade por malária é até 100 vezes maior do que a detectada em área endêmica. 

Fonte: EM 

 

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Hospital de Itamarandiba comunica 15 novos leitos da UCP – Unidade de Cuidados Prolongados para atendimento de toda região

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O Hospital de Itamarandiba, por meio de nota oficial, fez a divulgação de 15 novos leitos da UCP – Unidade de Cuidados Prolongados.

Portaria nº 2.809, de 7 de dezembro de 2012, estabelece a organização dos Cuidados Prolongados para retaguarda à Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) e às demais Redes Temáticas de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Objetivo:

Acompanhamento de pacientes com quadro clínico estável, mas que necessitam de permanecer internados por mais tempo. 

Usuário-alvo:

Usuários em situação clínica estável que necessitem de reabilitação e/ou adaptação a sequelas decorrentes de processo clínico, cirúrgico ou traumatológico, como vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), traumas (agressões, quedas, acidentes), úlceras e portadores de sonda. 

“Temos a grande honra de comunicar que a partir de hoje dia 03/01/2017 o Hospital de Itamarandiba estará disponibilizando os 15 leitos da UCP ( Unidade de Cuidados Prolongados). este é um programa de leitos de retarguardos da rede de urgência e emergência do Governo Federal, através do Ministério da Saúde via Secretaria de Estado da Saúde-MG. Sugerimos que todas as secretarias municipais da região já descrita que tomem conhecimento da UCP, através da portaria nº 2809 pdf de 07/12/2012, nesta oportunidade, apresentamos a nossa equipe de profissionais que é constituída de médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fonodiologo, fisioterapeutas, psicóloga, assistente social, nutricionista e pessoal da manutenção.” Disse Luiz Antônio, diretor administrativo do Hospital de Itamarandiba.

Para maiores informações ligue no Hospital de Itamarandiba, (38) 3521-1286 OU (38) 3521-1000.

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Sob a coordenação do Sr. José da Conceição Meira, conhecido como professor Zezinho, aconteceu mais uma confraternização no Presídio de Itamarandiba. Os detentos tiveram uma tarde especial com a presença de pessoas que nesse fim de ano se solidarizaram com o próximo.

Na confraternização foi servido um delicioso jantar, foram distribuídos para os detentos materiais de higiene pessoal e 55 presentes para que eles pudessem presentear os seus filhos. Também foi feita uma oração e lida uma linda mensagem pelo professor Zezinho, com o tema “Isso também passará”.

 “Gratidão é o meu cumprimento a Deus, aos comerciantes, aos cidadãos itamarandibanos que colaboraram com a confraternização de Natal do Presídio de Itamarandiba. Gratidão também, a Ninha e Vanda do Roberto da Casa do Idoso Amaral, cozinheiras, além de Alzira Bonfin, Augusto Bonfin, Edvani do açougue, Edite e Dé que muito fizeram para realização da referida confraternização”. Disse professor Zezinho.

“Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas, nas mãos que sabem ser generosas.”

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Cidadão Valdeni Siqueira conquista ambulância e faz foto oficial com prefeito de Itamarandiba na entrega das chaves

Na manhã desta quinta-feira, 29 de dezembro, foi um dia especial para o cidadão de Senador Modestino Gonçalves, mas agora pelo seu gesto  itamarandibano, Valdeni Siqueira de 39 anos.

Casado com Elenice de Fátima, pai de dois filhos, Arnaldo e Arthur, atualmente trabalha na Aperan há mais de 17 anos. Teve um sonho de um dia poder ajudar a cidade que tanto ama de alguma forma.

Por ser atleticano e ouvir a rádio Itatiaia e ouvir os jogos do Galo na voz marcante do locutor Mario Henrique Caixa, teve uma idéia de pedir votos para o então candidato a deputado estadual de Minas.

Na ocasião foram 350 votos computados para o candidato, que para surpresa de Valdeni, veio a ganhar as eleições e ser deputado estadual

Na maioria dos casos as pessoas sempre pedem benefícios próprios, mas Valdeni Siqueira fez diferente, pediu uma ambulância para o já empossado deputado Mario Henrique que atendeu prontamente.

O sonho se concretizou na manhã desta quinta-feira, quando o Prefeito Erildo Gomes, convidou Valdeni Siqueira, para tirar uma foto na entrega da ambulância, pois com o seu pedido ao deputado e a assinatura do prefeito, a ambulância pode ser entregue e agora servirá a população de Itamarandiba.

“Quero agradecer primeiramente a Deus, minha família e ao deputado Mario Henrique Caixa, que me proporcionou grande alegria. Até parece que a ambulância é minha de tamanha felicidade que me encontro. Tive um sonho e fui atrás para de certa forma ajudar minha cidade que vivo hoje. Obrigado a todos”. Disse Valdeni Siqueira.

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