É sabido por todos, que o país está mergulhado em uma grave crise econômica que afeta diretamente o comércio. Diante disso, empresários de outros municípios, que atuam no Brás, resolveram comercializar seus produtos nas cidades do interior, para aumentar seus ganhos. Com isso, várias cidades da região estão recebendo a intitulada “Feira do Brás”, que atende no atacado e varejo.
A feira já aconteceu nas cidades de Aricanduva, Coluna, entre outras. Porém, em Capelinha não ocorreu devido a entraves, como falta do alvará de funcionamento, o mesmo que ocorreu em Itamarandiba neste último final de semana. Perante a lei, só é possível comercializar em qualquer cidade com a documentação legalizando o negócio, mesmo assim a feira aconteceu.
Com o anúncio da vinda da “Feira do Brás” para a cidade, foi feito um abaixo assinado, pois com a economia fraca seria um ato contra a economia local e prejudicaria drasticamente a circulação do dinheiro no município.
Por um lado, a população ao ouvir o anúncio, queria preços baixos e mercadoria de qualidade, em tempos de crise, o importante é economizar. Centenas de pessoas passaram pelos dois dias de feira, compraram muito e levaram a sacola cheia para casa. Por outro lado, segundo empresários e funcionários locais o comércio que emprega centenas pessoas da cidade, corre um sério risco já que o dinheiro não ficou na cidade e foi levado por empresários de outros lugares. A feira desencadeia uma seria de prejuízos, pois o comércio enfraquecido pode ser obrigado a dispensar funcionários, que por sua vez não terão o salário para comprar alimentos, entre outros, e até mesmo realizar a feira dos sábados comprando produtos de trabalhadores rurais do município, segundo relatos de pessoas que atuam no comércio local.
O fato é que a “Feira do Brás” ocorreu nos dias 14 e 15 deste mês, no bairro Fazendinha. Parte dos consumidores escolheram investir seu dinheiro nas mercadorias oferecidas, e um fator que chamou a atenção foi a variedade em produtos oferecidos aos consumidores.
Em uma breve conversa com algumas pessoas que estavam na feira, a maioria relatou que os preços eram bem parecidos com os praticados pelo comércio de Itamarandiba, apesar de haverem exceções com preço bem abaixo.
Um jogo de panelas estava sendo oferecido na “Feira do Brás” por R$160,00 reais, e uma jaqueta masculina de couro sintético por R$120,00, também se encontrava roupas de R$10,00, camisa social R$55,00 e jogo de lençol de casal completo por apenas R$35,00, esse último muito barato. Já no comércio em Itamarandiba os presos não fogem desse padrão, claro que depende da qualidade e marca oferecida.
O fato é que a propaganda é a alma do negócio. Devido à propaganda constante, o povo compareceu à feira, seja por curiosidade ou pelo real interesse em comprar.
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