Moradores da comunidade de Ponte Nova, Capelinha interditam a MG 214 que liga a cidade a Itamarandiba. O protesto começou por volta das 05 horas da manhã desta sexta-feira, 04 de agosto, após o não cumprimento por parte do DER.
Segundo os moradores o movimento retomou a sequência de paralisações logo após receberem a informação de que o DER regional Capelinha não teria verbas e nem autonomia de cumprir com o compromisso de pavimentação asfaltica do trecho e revitalização das nascentes degradadas pelo órgão estadual.
Estudantes de Ponte Nova e Mandingueiro também aderiram ao movimento.
Entenda o caso:
No dia 18 de julho os moradores fixaram faixas formaram uma barreira de pneus e correntes foram colocadas impedindo a passagem que veículos no trecho.
A população sofre com as péssimas condições da estrada há vários anos e escutam constantes promessas do asfaltamento, que nunca sai.
Segundo informações o movimento também chama atenção sobre crimes ambientais causados pelo cascalhamento que esta assoriando o Rio Itamarandiba e aterrando várias nascentes.
Ainda no mesmo dia, depois de mais 5 horas de paralisação e após acordo com DER, moradores liberaram trecho interditado da MG 214, na Comunidade de Ponte Nova /Capelinha MG, o trecho que liga o município a Itamarandiba.
Foram mais de 5 horas de paralisação que teve seu desfecho após a presença do Coordenador local do DER, Dr Ricardo, que reuniu com os moradores da comunidade, Policia Militar e representantes do Legislativo: Cleuber Luiz e Jailson Pereira, apresentando informações da autarquia da Capital, de que poderá ser realizado projeto inicial de asfaltamento de 1.500 metros do trecho do perímetro urbano de Ponte Nova e Mandingueiro, foi solicitado pelos moradores a presença "in loco" de profissionais do DER, para realização de vistorias das várias nascentes que estão sendo degradadas com o lançamento direto de cascalho e vistoria no leito do Rio Itamarandiba que esta sendo assoreado, dentre outros assuntos, o representante do DER, solicitou prazo de respostas para o dia 30/07, após o acordo o trecho foi liberado.
Já hoje 04 de agosto, novamente os moradores voltaram a se manifesta e fechar o trecho pelo não cumprimento da negociação feita na época.




